Avaliações nas Assessorias Esportivas


Estamos procurando estabelecer uma parceria com as assessorias esportivas que estiverem interessadas. Temos uma proposta de estar realizando alguns protocolos de avaliações fisioterapêuticas (avaliações cinésio-funcionais), nos atletas. Essas avaliações analisam diversos aspectos do sistema músculo-esquelético e sua principal utilidade é a de identificar alterações que, eventualmente, podem dar origem a dores e lesões.

Quais os benefícios que as assessorias obtêm?
1)       maior capacidade de prevenção de lesões em seus atletas;
2)       maior satisfação dos atletas e alunos;
3)       diferencial único no mercado;

Temos alguns interesses principais com isso:
1)   Agregar valor às assessorias e ao trabalho dos professores, fornecendo um serviço inovador e incomum no mercado.
2)  Agregar valor às assessorias e ao trabalho dos professores, ao trazer o conhecimento e à cultura da fisioterapia às assessorias, aos profissionais e aos alunos.
3)    Facilitar o acesso à fisioterapia e à cultura dessa profissão.
4)    Promover a saúde e a prevenção de lesões ao identificar eventuais alterações nos alunos.
5)    Promover a saúde e a prevenção de lesões ao divulgar o conhecimento da fisioterapia entre os alunos.
6)   Promover e divulgar uma nova forma de atuar da fisioterapia, junto às assessorias, através de um trabalho avaliativo que se foca na prevenção de lesões e dores.
7)       Divulgar nosso serviço. Realizar as avaliações é uma forma de apresentar nosso serviço de fisioterapia às assessorias, professores e alunos.

Essas avaliações duram, em geral, no máximo 20 minutos (exceto avaliação do gesto esportivo).

Abaixo, descrevemos os diversos tipos de avaliações e testes que são realizados.

Avaliação Geral
Inclui itens dos diversos testes e avaliações descritos abaixo, incluindo avaliação anatômica, testes de dor, elasticidade e amplitude de movimento, e outros.

Avaliação da estrutura anatômica
A avaliação da estrutura anatômica visa identificar alterações da estrutura óssea que estejam fora do padrão considerado “normal”. Como exemplos, podemos citar alterações do eixo do osso do fêmur (anteversão ou retroversão femoral) ou alterações da estrutura óssea do pé (como uma torção – valgismo - da região anterior do pé).

A importância de se identificar alterações dessa natureza é de que elas podem favorecer alterações de movimento (como valgo de joelho ou pronação do pé) durante a realização do gesto esportivo, além de que, quando não identificadas adequadamente, induzem a erros nos outros tipos de avaliação e, conseqüentemente, na eventual realização de uma correção ou tratamento efetivos. Um exemplo seria a não identificação de uma anteversão femoral, sendo então erroneamente identificada uma rotação medial de quadril que, ao ser indevidamente “corrigida”, estaria induzindo a uma rotação lateral de quadril. Ou seja, a correção indevida, embora faça com que se aparente a postura correta, está na verdade induzindo a um desvio de alinhamento em outra articulação (quadril).

Ao se identificar corretamente as eventuais alterações anatômicas, as estratégias adequadas para evitar que elas tragam conseqüências (como alterações de movimento que poderiam dar origem ao aparecimento de dores ou de lesões) podem ser planejadas e aplicadas.


Avaliação da força muscular
A avaliação clínica da força muscular permite identificar quando um músculo específico está ou não com um nível de força considerado “normal”. Músculos insuficientemente fortes podem ser identificados, e assim o adequado fortalecimento pode ser realizado. Porém, salienta-se que a avaliação clínica não permite a quantificação da força quando ela se encontra dentro do considerado normal, sendo quantificada apenas quando ela está abaixo desse nível.

A importância da avaliação clínica da força muscular está na facilidade com que podemos identificar músculos insuficientemente fortes, que necessitariam assim, de um trabalho de fortalecimento. Ao se identificar um músculo deficitário, pode-se até mesmo prevenir a ocorrência de uma lesão ao reestabelecer a força adequada de um músculo. Além disso, os testes de força muscular também funcionam como testes de dor, servindo também para identificar lesões como tendinites e estiramentos.


Avaliação da elasticidade muscular e amplitude de movimento
A elasticidade muscular e a amplitude de movimento das articulações também devem ser avaliadas. Músculos muito curtos e articulações sem amplitude de movimento não somente podem favorecer alterações de movimento, como também podem predispor a lesões. Em corredores, até mesmo a amplitude de movimento do dedão do pé deve ser avaliada, pois uma limitação ali predisporá a alterações tais como um ângulo de abertura do pé maior que o normal e também a um aumento da pronação do tornozelo (pisada pronada).


Testes de Dor
Existem testes de dor específicos que são aplicados em todos, e outros que são aplicados naqueles que relatam algum incômodo ou dor específica. Alguns desses testes, como a compressão de vértebras na coluna, ao gerar dor permitem que identifiquemos que “algo está errado” por ali (como uma hérnia de disco ou protrusão, ou instabilidade devido à falta de atividade muscular adequada) e que uma investigação (com um médico) seria interessante. Outros testes de dor são a compressão da patela (sendo positivo é sugestivo de alterações na cartilagem da patela como uma condromalácia) e a compressão dos músculos piriforme e íliopsoas (que identifica o excesso de tensão desses músculos, eventualmente necessitando-se de alongamento ou massagem para adequação da tensão).


Testes articulares
Testes articulares visam identificar déficits dos “micromovimentos” nas articulações. Diferentemente dos testes de amplitude de movimento, que identificam movimentos maiores, como a flexão de quadril ou de ombro, os testes articulares visam identificar alterações menores, que ocorrem na região onde os ossos se articulam, e que muitas vezes causam a limitação dos movimentos maiores. Para corredores ou ciclistas, os principais testes utilizados são o teste de “Gillet” e o teste de inclinação de tronco sentado, sendo que ambos visam identificar limitações de movimento na articulação sacro-ilíaca. Limitações não são, obrigatoriamente, sinônimo de dor ou lesão. Porém, pode-se dizer que estas poderiam ser favorecidas na presença de limitação de movimento articular.

Outros testes, além dos citados, podem ser aplicados de acordo com cada atleta.


Avaliação da estabilidade de tronco
Os testes de estabilidade de tronco consistem na manutenção de posturas onde é exigida a ativação isométrica e a endurance de diversos músculos. Seu principal objetivo é o de identificar a incapacidade de estabilização adequada do tronco por parte do atleta. Isso é especialmente importante no caso de corredores, modalidade na qual ocorre a dissociação das cinturas escapular e pélvica, que para ser adequadamente estabilizada, necessita de uma performance adequada da musculatura. Isso não ocorrendo, a predisposição a dores nas costas e outras lesões tende a  aumentar.


Avaliação postural
A avaliação da postura é feita em pé e permite observar a forma com que os segmentos do corpo se mantêm uns em relação aos outros. Isso nos permite inferir quais músculos estão fracos, curtos, ou alongados em demasia. A postura pode influenciar o gesto esportivo e, embora não costume estar diretamente relacionada ao surgimento de lesões, pode ser um fator que contribui.


Avaliação do equilíbrio
Feita em apoio unipodálico e outras posturas, déficits de equilíbrio podem favorecer alterações de movimento, como valgo de joelho ou pronação do tornozelo. O déficit de equilíbrio pode ter origem na falta de força muscular.


Avaliação do movimento
A avaliação do movimento é fundamental, pois essas alterações estão muito mais ligadas ao aparecimento de dores e lesões do que as alterações posturais. Estas últimas podem, por outro lado, fundamentar as alterações de movimento, embora nem sempre seja esse o caso. Diversos fatores, desde déficits de força muscular, alterações anatômicas, diminuição de elasticidade, dentre outras, podem favorecer as alterações de movimento. Essa é a importância de uma avaliação detalhada que englobe diversos aspectos. A correção só poderá ser feita propriamente quando todos os fatores forem corrigidos. A avaliação do movimento é feita de diversas maneiras. Incluímos, para o trabalho com as assessorias, os testes dinâmicos, a observação do gesto esportivo e a gravação em vídeo (ou em foto).

Avaliação do movimento: testes dinâmicos
Os testes dinâmicos mimetizam o gesto da corrida e, neles, buscamos observar alterações que podem se evidenciar também durante o gesto esportivo propriamente dito, tais como valgo de joelho, pronação ou supinação do tornozelo, dentre outros. A possibilidade de alterações estarem presentes no gesto esportivo quando estão presentes nos testes dinâmicos, é alta. Os testes incluem avaliação em apoio unipodálico (feita simultaneamente ao teste de equilíbrio), saltitos, semiflexão do joelho e afundo.


Avaliação do movimento: observação do gesto esportivo
A avaliação e gravação (fotos ou vídeo) do gesto esportivo é a análise do gesto propriamente dita, buscando-se observar alterações do padrão considerado ideal. O objetivo final é poder corrigir essas alterações. A gravação deve ser feita em diversas situações, de frente, de perfil, de costas, no aclive, no declive, no início do treinamento, após fadiga, dentre outras. A gravação em vídeo é algo a ainda ser implementado.


Avaliação de dores e lesões
Essa avaliação é feita conforme os atletas apresentem queixas ou sintomas. São os testes e avaliações específicos para determinadas dores ou lesões, sejam tendinites, lesões meniscais, estiramentos, dentre outras. Salientamos que o fisioterapeuta não é médico, mas tem experiência com lesões de forma a poder dar um encaminhamento ou orientação adequados.


Perfil e histórico de lesões
O perfil de histórico e lesões é importante pois atletas com lesões e dores freqüentes não somente podem ter alterações presentes há muito tempo não tratadas, como o próprio fator de ter tido lesões previamente predispõe a novas lesões. Paralelamente a esse histórico, pode ser feito o acompanhamento das eventuais ocorrências atuais.

  
Entre em contato para que possamos desenvolver essa proposta!

Dr. Claudio Rubens S. de Mesquita
Fisioterapeuta – CREFITO-3 45360-F
e-mail: contato@optimafisioterapia.com.br
Site: www.optimafisioterapia.com.br